domingo, 13 de junho de 2010

a Bilblia e a criança

Criança na Bíblia

Prª Cristiane Capeleti Pereira

criança sinal de esperança

O nascimento de uma criança é sempre motivo de alegria para sua família e sua comunidade. E é normal que assim seja, pois os filhos são herança do Senhor para um casal (Sl 127.3). São bênçãos de Deus na vida da família! Em alguns casos o nascimento de uma criança traz também a esperança, pois ela é a continuidade e renovação da família. Assim foi com Ana, a mãe de Samuel, que era estéril, e com a gestação teve de volta a esperança de uma descendência e a certeza da bênção de Deus.

criança sinal de salvação

A criança é também sinal da salvação de Deus. Vemos isso desde os primeiros livros da Bíblia, quando o Êxodo de 1.1-2.10 relata a articulação das mulheres (as parteiras, a mãe e a irmã de Moisés, a filha de Faraó e suas donzelas) para salvar a vida de um bebê do infanticídio[1] ordenado pelo Faraó. Para os hebreus, cativos no Egito, a proteção da vida daquele bebê foi a recuperação da esperança de libertação. O pequeno Moisés trouxe alegria porque nele estava a expectativa e a espera da bênção de Deus em sua plenitude – a libertação do cativeiro egípcio.

Os profetas falavam do messias como uma criança: “um pequenino os guiará” (Is 11.6). Por mais frágil e indefesa que a criança seja, a pessoa escolhida para ser o ungido de Deus seria fortalecida por Ele, por isso “a criança brincará sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco” (Is 11.8). O messias criança é sinal da presença do próprio Deus entre o seu povo, “eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (Is 7.14); (o nome Emanuel significa Deus conosco). Em sua pouca idade e de acordo com suas possibilidades a criança já participa dos propósitos de Deus, contribuindo para a construção do seu Reino. É por isso que gostamos tanto de histórias e músicas que tratam de personagens bíblicos como Moisés, Isaque, Samuel, Davi, João Batista e Jesus.

A vida da criança corre perigo!

A Bíblia, também nos conta a história de crianças que estiveram longe da vida de bênção e salvação. O povo de Israel, durante a sua história, enfrentou situações difíceis, situações de crise, como a fome e a guerra. Os conflitos bélicos, no princípio, internos entre as tribos, como, posteriormente, contra os outros povos, produziam um grupo populacional de viúvas e órfãos. O povo viu a necessidade de cuidar dessas crianças e mulheres e para isso foram organizando normas que garantissem-lhes a proteção. Mas em alguns momentos da história de Israel, esses direitos eram esquecidos, aí levantavam-se vozes de profetas denunciando e exortando (Is 10.2; Jr 5.28; 22.3; Os 14.3; Zc 7.10) “defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas” (Is 1.17). Esta chamada de atenção também encontramos nos salmos (68.5; 82.3; 94.6; 146.9) “tu tens sido o defensor o órfão” (Sl 10.14).

Em momentos de guerra, catástrofes ou carência de alimentos, faltavam recursos para a sobrevivência das pessoas mais pobres. Os agricultores e outros trabalhadores mais pobres perdiam parte de seus produtos, conseqüentemente ficavam endividados com patrões e com o próprio reino. Quando não conseguiam saldar suas dívidas, os primeiros a sofrerem as conseqüências eram os escravos, e logo depois os filhos e filhas. Porque, na maioria das vezes, a solução era vender ou dar alguém como escravo para pagar as dívidas ou para obter recursos para a produção familiar. Junto com os escravos, as crianças e os adolescentes eram os primeiros que iam para as negociações; o que contava era a capacidade de esforço físico para o trabalho. Foi o que aconteceu com uma mulher após enviuvar: “_ É chegado o credor para levar os meus dois filhos para serem escravos” (2Rs 4.1). Foi o profeta Eliseu quem agiu, em nome de Deus, orientando a mulher para conseguir recursos para pagar sua dívida.

O perigo de vida para as crianças está presente em muitos outros textos que chamam à atenção para a situação de ameaça à vida das crianças e da juventude; como o livro de 2 Reis, de Oséias; Gn 22; Jó 24.9; Jl 3.5-6; Ct 8.8-9. Porém, o que a Bíblia mostra é que Deus não se alegra nem se contenta, e age modificando esta situação. Ele atua diretamente porque é “pai dos órfãos e juiz das viúvas” (Sl 68.5; veja também Gn 21.17 e Sl 10.14), e indiretamente, através de seu povo, de seus profetas e seus discípulos. As pessoas escolhidas por Deus atuam denunciando e transformando as realidades de violência e morte às crianças.

Criança, comparação do relacionamento de Deus com o ser humano

A criança aparece na Bíblia também para demonstrar o relacionamento de Deus com o ser humano. Desde o nascimento o Senhor cuida de nós:

Contudo, tu és quem me fez nascer;

e preservaste, estando eu ainda

ao seio de minha mãe.

A ti me entreguei desde o meu nascimento;

desde o ventre de minha mãe, tu és meu Deus.”(Sl 22.9-10)

Ele nos trata como seus filhos e filhas: “trazei meus filhos de longe e minhas filhas, das extremidades da terra, a todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória, e que formei, e fiz” (Is 43.6-7). O salmista expressa a segurança que sente na presença de Deus usando a comparação do aconchego materno: “... fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo” (Sl 131.2). Estas formas de expressar o relacionamento da pessoa com Deus, numa relação de pai para filho/a, é um aspecto dos textos do Antigo Testamento que, de tão forte, passou também para o Novo Testamento. Na verdade, esta característica, de tratar a pessoa que confia em Deus como sua filha, é a que o Novo Testamento mais ressalta ao referir-se à imagem da criança. Geralmente estes textos têm mensagens profundas e que tocam nossas vidas confirmando o amor de Deus por nós, como por exemplo Rm 8.16: “o próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”. Por isso, à semelhança de Jesus, chamamos Deus de Pai: “porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8.15).

Esta imagem de que nós, crentes, somos as crianças de Deus foi bastante explorada nos discursos de orientação e exortação das epístolas. Em alguns textos, o apóstolo que escreve a carta, também assume essa relação de intimidade com a comunidade de fé: “... nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama que acaricia os próprios filhos” (1Ts 2.7); “filhinhos estas cousas vos escrevo para que não pequeis” (1Jo 2.1a).

A criança e Deus

O relacionamento da criança com Deus é pouco relatado na Bíblia. São poucos os textos que falam da experiência de fé das crianças, mas eles existem! Queremos nos deter nos relatos de 2 Reis 5 e de Marcos 5, mas brevemente vamos lembrar de algumas crianças que tiveram experiências marcantes em sua infância: a irmã de Moisés (Gn 2.1-10); Samuel recebendo uma missão (1 Sm 3); os órfãos, filhos de um discípulo do profeta Eliseu (2 Rs 4.1-7); a menina, filha da mulher grega (Mc 7.24-30); e as crianças que queriam aproximar-se de Jesus (Mc 10.13-16).

O primeiro relato a comentar é de 2 Reis 5. A história nos conta que uma garota israelita foi tomada como escrava pelo exército da Síria. Na época, esta nação dominava política e economicamente Israel. A menina ficou a serviço da esposa do comandante do exército, Naamã. Este, após suas conquistas, sendo considerado um herói de guerra, sofria com uma grave enfermidade, a lepra. A menina israelita toma a iniciativa e fala à sua senhora que o profeta Eliseu poderia curá-lo. A sugestão é acatada pelo casal, e Naamã vai até Samaria, onde estava o profeta Eliseu e foi restaurado.

Esta menina, que a história nem guardou seu nome, nos deixou um belo testemunho. Ela confiava em Deus e sabia que Ele tinha poder para curar. Ela teve coragem e ousadia para testemunhar o seu Deus em terra estrangeira. Mesmo sendo uma escrava, ela teve consideração por seu senhor ao dizer onde ele conseguiria a cura.

O outro relato escolhido para ser comentado é o de Marcos 5.21-24 e 35-43. De modo diferente, neste texto, a menina precisa de cura. Ela é filha de um dos principais chefes da sinagoga, Jairo. Ela estava gravemente enferma, quase morrendo. Nesta cura que Jesus opera, vê-se o interesse e o cuidado do mestre com uma menina. Ressalta-se que em alguns casos, como o da filha da mulher siro-fenícia (Mc 7.24-30) e o do filho do oficial do rei (Jo 4.46-54), Jesus com sua palavra operou a cura à distância. Jesus não tinha necessidade de ir à casa de Jairo, seu poder divino supera as limitações geográficas. De um ponto de vista ‘politiqueiro’, Jesus não precisava de adulação, muito menos de favores do chefe da sinagoga. A atitude de Jesus para com a menina transparece cuidado e afeição.

Essa atenção de Jesus para com a filha de Jairo se ressalta também pelo fato de ser ela uma criança em idade de transição. Se hoje aos 12 anos nós já chamamos as meninas de menina-moça ou mocinha. Naquela época tinha-se o senso de que a partir dos 12 anos a menina já era uma mulher, praticamente formada e poderia se casar. Ao lermos sobre sua enfermidade, nos lembramos das situações que põe em fragilidade os sentimentos dos/as pré-adolescentes.

O cuidado de Jesus transparece em alguns aspectos que o texto nos revela. O primeiro deles é a discrição. Todas aquelas pessoas na casa de Jairo, além de descrerem na reversão do quadro da menina, ainda faziam alvoroço. Jesus não queria estardalhaço nem exibicionismo. Ao entrar no quarto, permite que poucos estejam com ele. Talvez, até resguardando a privacidade da menina.

O segundo cuidado de Jesus é apoiá-la tomando-a pela mão. Vemos este gesto como apoio físico e emocional. Aquele gesto foi mais que um apoio para levantar-se, foi um gesto de carinho que transmitiu segurança e cuidado. O último gesto de Jesus na casa: “mandou que dessem de comer à menina” (v.43), é o terceiro aspecto a se ressaltar. Certamente naquela época já havia desnutrição e má alimentação; não deveria ser o caso desta menina, pois era nascida em lar bem colocado socialmente. Com aquela ordem Jesus transmitiu a responsabilidade de cuidar da criança às pessoas da casa. Como esta menina, tantas crianças dependem da ação direta de Deus livrando-as da morte. Mas Jesus continua nos ordenando que cuidemos e protejamos as nossas crianças.

A criança e o Reino, analisando o texto de Mc 10.13-16

Para mostrar como os evangelhos falam de criança, analisaremos o texto de Mc 10.13-16. Pois ele é o trecho fundamental da Bíblia para refletirmos sobre a criança.

Cada evangelista ao agrupar e redigir os relatos do evangelho foi demonstrando alguns aspectos, que aos seus olhos, eram mais evidentes. Assim cada um dos evangelhos enfatizam aspectos diferentes da mensagem de Jesus. No enfoque de Marcos um dos aspectos que se ressalta e se relaciona ao texto de Mc 10.13-16 é a compreensão parcial ou uma compreensão errada dos propósitos de Deus. Os ensinamentos de Jesus aos seus discípulos ficaram concentrados nos capítulos de 8 a 10. Através de diálogos provocados e desenvolvidos por perguntas (8.27,29; 9.11,33; 10.18,36,38,51) Jesus vai explicando, mas os discípulos pouco entendem. Esta ignorância dos discípulos fica mais clara em Mc 8.21 quando Jesus pergunta aos discípulos: “Não compreendeis ainda?”

A atitude dos discípulos de tentar impedir a aproximação das crianças, reforça essa incompreensão da proposta de Jesus sobre o Reino. Mas, também revela os padrões e critérios da sociedade palestina da época. Os valores e práticas de um povo que havia se desviado da Lei de Deus apegando-se ao legalismo. Impedir as crianças, bem como as pessoas que as traziam (muito provavelmente as mulheres, mães e avós), de se aproximarem de Jesus, é a expressão de uma sociedade caracterizada por leis e regras discriminatórias.

O legalismo da sociedade judaica da época de Jesus privilegiava os homens, mais especificamente aqueles possuidores de algum bem material. Eles usufruíam dos bens e dos direitos sociais e religiosos. Podemos dizer que estes, que podiam exercer seus direitos e capacidades, eram considerados gente, à semelhança do conceito, que hoje temos, de cidadão. A grande massa da população, formada de homens sem posses e sem ‘status’ social, de mulheres, de jovens, de crianças, de idosos, de enfermos... era excluída dos direitos e dos recursos sociais. Estes não eram contados socialmente.

Do ponto de vista da religião a situação não mudava muito, pois era a estrutura religiosa que estabelecia a organização social. Os critérios de pureza estabelecidos a partir da interpretação da Torá (a lei) eram tão rígidos que somente uma minoria os conseguia cumprir integralmente. Era assim que se definia quem eram os filhos de Deus, quem era considerado pessoa. E, as crianças juntamente com os demais ‘impuros’ não eram considerados gente!

Jesus quebrou essa forma de pensar e agir. Ele permitiu que as crianças se aproximassem. Ele as abraçou e as abençoou, tratando-as como gente, como pessoas; devolvendo-lhes sua dignidade. Ele foi ainda mais além, colocou-as como modelo de participação e ingresso no Reino (9.37 e 10.15). Aliás, o Reino é das crianças (10.14)!

Neste texto [Mc 10.13-16] Jesus afirma que as crianças são membros do Reino de Deus, e além disto, padrão para ingresso no Reino de Deus. A criança já entrou na nossa frente no Reino, sobre este parâmetro foi que Jesus deu também um sentido e dimensão escatológicas à criança: “E qualquer que receber, em meu nome, uma criança tal como esta, a mim me recebe”.[2]

O reino é das crianças, como o é dos pobres também, porque “são os que necessitam de auxílio, os impotentes, os pequeninos e humildes, bem como as crianças, que necessitam do auxílio de Deus”[3]. Uma outra comparação expressiva é a que o evangelista Mateus relata em 18.3: “em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus”. Este é um convite à confiança, a “se entregar a Deus sem reservas”[4].

A salvação da criança

Por participar do Reino significa que a criança também participa da salvação em Cristo Jesus. Não por suas capacidades racionais mas, pela graça de Deus.

O fundamento decisivo da salvação é o amor incondicional de Deus, que no Batismo é atribuído a cada indivíduo e que o crente (mais tarde) aceita livremente, e assim reconhece a sua natureza de filho de Deus.[5]

O batismo, sendo na infância ou não, e a profissão de fé não são os critérios que qualificam a salvação. Eles são atos rituais, e no caso do batismo, um sacramento; eles sinalizam uma verdade que não se pode mensurar nem visualizar. Por isso dizemos que o batismo é um sinal visível de uma graça invisível. A salvação acontece na vida da pessoa em momento distinto dos atos rituais. A profissão de fé é o ato que celebra a aceitação do amor de Deus e o reconhecimento do sacrifício de Jesus por parte da pessoa. A resposta de fé que o/a professante faz no momento do batismo ou profissão de fé é a manifestação pública e ritual de um ‘sim’ pessoal que já´ deve Ter sido respondido ao amor de Deus.

A salvação da criança tem a mesma origem da nossa (nós adultos/as): a graça divina; “... pelo nascimento Deus colocou a sua marca e o seu selo nas criancinhas e as reclamou para si e para seu povo”[6]. Essa graça foi chamada por João Wesley de graça preveniente. Ela é a semente de amor que Deus coloca em nós, “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). Apesar da nossa ‘natureza pecadora’[7] (Ef 2.3) “Deus... por causa do grande amor com que nos amou... nos deu vida juntamente com Cristo...” (Ef 2.4-5).

... em nenhuma outra parte do Sagrado Escrito há qualquer limitação ou restrição. “Ele salvará dos seus pecados” todos os que crêem nele, do pecado original e do atual, do passado e do presente, da “carne e do espírito”. Eles são salvos tanto da culpa como do poder do pecado pela fé.[8]

A ação da graça de Deus na pessoa humana é o que a impulsiona para Deus e para as coisas boas. De nossa própria capacidade não saberíamos e não sabemos escolher o bem. Pode-se questionar que as pessoas das mais diferentes idades, etnias e culturas têm, em maior ou menor grau, senso do que é bom e do que é mau. Mas, até mesmo, este senso não é algo natural do ser humano, e sim ação da graça divina em nossa mente.

Nenhum homem vivo está inteiramente destituído daquilo que é vulgarmente chamado consciência natural, embora esta não seja natural, e sim mais propriamente chamada graça salvadora. Todo homem a possui em grau maior ou menor... e os homens, ao menos que pertençam ao pequeno grupo de consciência endurecida, sentem-se mais ou menos mal quando agem contra a luz da sua consciência. De maneira que nenhum homem peca porque não possua a graça, mas porque não faz uso da graça que possui.[9]

A salvação da culpa e do poder do pecado tem início com a graça preveniente. Sem que saibamos a graça está atuando em nós. Até que chega um momento em que nos conscientizamos do amor de Deus e tomamos conhecimento do sacrifício de Jesus por nós. E diante dessa consciência é que vem uma resposta humana, acolhendo ou rejeitando esse amor divino. O momento da consciência desse amor de Deus é diferente para cada pessoa. A criança ao deixar a infância, se não teve essa consciência ainda, ela não perde a salvação! Cada pessoa tem o presente de Deus, que é a graça preveniente, até que se conscientize e tenha condições de responder a Deus.

Entendendo a salvação pela graça como um processo, nós podemos ilustrar nosso cuidado com a criança da seguinte maneira: a graça preveniente como uma semente plantada por Deus no coração humano, que precisa ser estimulada, cuidada e orientada para que se desenvolva até que um dia desabroche a flor. O que a criança precisa é, ao longo da infância (e adolescência também), ser levada a Ter consciência do amor de Deus e do que Cristo fez por ela. E pouco a pouco ir sendo estimulada a responder espontaneamente a este amor. No caso específico das crianças, a evangelização deve consistir na própria ação de educação cristã, já desenvolvida em nossas igrejas e instituições.

Crescendo num ambiente onde a criança ouve e vivencia o Evangelho ela terá condições de: conhecer e acolher o amor de Deus e, por sua graça, desviar-se do caminho do pecado e da injustiça; preservar sua salvação, despertar e fortalecer sua fé. É nossa responsabilidade, Igreja, o cuidado e a orientação da criança ‘no caminho em que deve andar’ se assim o fizermos, ‘ainda quando for velha, a criança não se desviará dele’ (Pv 22.6)!



[1] Infanticídio significa o ato de matar crianças.

[2] Carta Pastoral do Colégio Episcopal sobre Batismo, p.16.

[3] Viver a graça de Deus, p.292.

[4] Idem, p.292.

[5] Viver a graça de Deus, p.355.

[6] As crenças fundamentais dos metodistas, p.140.

[7] João Wesley explicando “A doutrina do pecado original”, Coletânea da Teologia de João Wesley, p.109.

[8] Coletânea da Teologia de João Wesley, p. 132.

[9] Coletânea da Teologia de João Wesley, p. 139.

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